História
O legado de José do Canto
As Casas de Campo dos Barcos e da Lagoa inserem-se na propriedade constituída em meados do século XIX por José do Canto, um aristocrata micaelense que, em, 1842 casou com uma rica morgada, Maria Guilhermina Taveira Brum da Silveira.
Começou por adquirir parcelas de terreno tendo chegado aos 600ha. Para toda essa área encomendou diversos projectos vindos das importantes cidades europeias como Londres e Paris, deixando-nos no local uma herança de grande valor arquitectónico e botânico.
Perto das Casas dos Barcos e da Lagoa está a Capela da Nossa Senhora das Vitórias, um projecto neogótico, um dos poucos existentes em Portugal, assinado pelo arquitecto da câmara de Paris André Breton , construída para Mausoléu do casal de proprietários.
São todas estas características que conferem ao local um ambiente cinematográfico, carregado de fusões entre a natureza e a intervenção humana, capazes de lhe proporcionar momentos inesquecíveis.
Casa dos Barcos
Antigo pavilhão dos barcos, a Casa dos Barcos responde a uma inspiração dos modelos da arquitectura nórdica (anglo-flamenga) manifestadas no recorte ondulado representado acima dos telhados, desconhecendo-se o seu autor estima-se que terá sido a primeira edificação construída, datada de 1860, altura em que foi projectado todo o plano para a propriedade.
Casa da Lagoa
Ao visitante que escolher a Casa da Lagoa é-lhe oferecido um verdadeiro ambiente paisagístico e histórico. É um challet franco-suíço que era designado por “pavilhão da pesca “, desenhado por George Aumont em 1867, hoje Casa da Lagoa. É de salientar que esta casa tem sido o palco de várias séries televisivas, destacando-se a História de Uma Família Açoriana realizada no ano de 2013.